Teu amor é um eco distante: uma poesia sobre saudade, silêncio e o vazio que persiste

Poesia de Rubens Muniz retrata a dor da ausência e a saudade de um amor perdido, ecoando entre lembranças, silêncios e noites frias.
Teu amor é um eco distante: uma poesia sobre saudade, silêncio e o vazio que persiste
Foto: Canva

Em noites de outrora, teu riso ecoava,
E nas manhãs, o sol sorria de volta.
Hoje, o vazio é um manto que me envolve,
A saudade, uma dor que nunca se solta.

Teu amor é um eco distante,
Perdido entre estrelas e constelações,
Uma lembrança que o coração evoca,
Nos silêncios das minhas reflexões.

As manhãs que antes brilhavam douradas,
Agora são cinzentas e frias.
O calor do teu abraço, ausente,
Transformou-se em névoas sombrias.

À noite, quando o céu se vestia de astros,
E a lua dançava em nosso jardim,
Agora se esconde tímida entre névoas,
Chora lágrimas de amor sem fim.

Gotas de saudade caem silenciosas,
Cada uma um suspiro por ti.
O vento sussurra teu nome,
E o tempo não cura, só me faz sentir.

Teu amor, um farol na escuridão,
Agora distante, brilha em vão.
Mas ainda assim, meu coração guarda,
Cada momento, cada emoção.

E assim, entre manhãs cinzentas e noites frias,
Vivo das lembranças que deixaste,
Num eterno esperar pelo teu retorno,
Onde a dor da saudade se faz o meu apoio.

Rubens Muniz Junior

Rubens de Azevedo Muniz Junior, economista, administrador de empresa, trader aposentado, 82 anos de idade, nascido em Pirajuí, é poeta, cronista, contista, romancista e amante de boa leitura. Viajou e residiu, a trabalho, fora do Brasil.

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