5 filmes sobre o catolicismo que você precisa assistir

A fé e o cinema cruzaram caminhos várias vezes. Aqui propomos uma jornada através de 5 grandes filmes com temática católica.
5 filmes sobre o catolicismo que você precisa assistir
Foto: Divulgação/Netfilx

O cinema, em sua rica história, tem se dedicado a explorar diversos temas, desde os mais mundanos até os mais transcendentais. Entre estes últimos, a fé católica assume um papel de destaque, inspirando obras que emocionam, inspiram e convidam à reflexão.

Aqui embarcaremos em uma jornada por 5 filmes que retratam, cada um a sua maneira, a fé católica em suas diversas nuances. Prepare-se para histórias comoventes, personagens inesquecíveis e mensagens que farão você pensar. Ou ficar com vontade de ver ou rever essas produções.

1. O Nome da Rosa (1986)

Em um mosteiro medieval italiano do século XIV, o frade franciscano Guilherme de Baskerville (Sean Connery) e seu jovem noviço Adson de Melk (Christian Slater) investigam uma série de assassinatos misteriosos. Em meio à investigação, eles se deparam com segredos obscuros, heresias e uma biblioteca repleta de livros proibidos. Baseado no romance homônimo de Umberto Eco, O Nome da Rosa é um thriller histórico que combina suspense, investigação e reflexões sobre fé, filosofia e cultura medieval. O filme dirigido por Jean-Jacques Annaud recebeu diversas premiações, incluindo o BAFTA de Melhor Filme e o Oscar® de Melhor Roteiro Adaptado.

2. A Missão (1986)

Na América do Sul do século XVIII, os padres jesuítas lutam para proteger os indígenas da exploração dos colonizadores portugueses e espanhóis. Em meio à selva e aos conflitos, o padre Gabriel (Jeremy Irons) e o mercenário Rodrigo Mendoza (Robert De Niro) se unem em uma missão desafiadora que colocará à prova sua fé e lealdade. Dirigido por Roland Joffé, A Missão é um épico histórico que retrata a luta pela fé e pela justiça social em meio à violência e à opressão. O filme recebeu diversas premiações, incluindo o Oscar® de Melhor Fotografia e Melhor Trilha Sonora Original.

3. Dois Papas (2019)

Em um momento de grande crise na Igreja Católica, o Papa Bento XVI (Anthony Hopkins), conservador e defensor da tradição, decide renunciar ao cargo. Em seu lugar, é eleito o Papa Francisco (Jonathan Pryce), um jesuíta argentino conhecido por sua simplicidade e compromisso com os mais pobres. Inicialmente, as diferenças entre os dois Papas parecem insuperáveis. Bento XVI, recluso em seu mosteiro, defende a rigidez doutrinária e a autoridade da Igreja, enquanto Francisco busca uma Igreja mais aberta, acolhedora e próxima do povo. No entanto, através de uma série de encontros inesperados e de um diálogo franco e honesto, os dois Papas começam a se compreender e a respeitar suas visões divergentes.

4. Os Dez Mandamentos (1956)

Cecil B. DeMille teve à sua disposição um orçamento de 13 milhões de dólares (mais de US$ 300 milhões nos dias de hoje) para realizar essa chamada superprodução na época áurea de Hollywood. Ocupou diversos estúdios da Paramount e filmou em locações no cenário real da narrativa, o Egito. Recrutou um elenco estelar e colocou oito roteiristas para pesquisar antigas crônicas da tradição judaica, romances históricos e preencher lacunas da história que a Bíblia não narra com alguns clichês hollywoodianos. Como se não bastasse, o cineasta ainda mandou às favas recomendações médicas que exigiam repouso após o enfarte que sofreu em plenas filmagens. O resultado é faraônico.

5. Noé (2014)

Em um mundo corrompido pela violência e imoralidade, Noé (Russell Crowe), um homem justo e devoto a Deus, recebe uma missão divina: construir uma arca gigante para salvar sua família e os animais de um dilúvio devastador que irá purificar a Terra. Com a ajuda de sua esposa Naamá (Jennifer Connelly) e seus filhos, Noé reúne casais de cada espécie animal para a arca, enquanto a fúria das águas se aproxima. O filme captura a grandiosidade do dilúvio e a força da fé de Noé, enquanto ele enfrenta provações e questionamentos sobre a natureza da justiça divina. Apesar do tema evidente, o diretor Darren Aronofsky tenta não dar uma conotação puramente religiosa ao filme, o que polemizou um pouco.

Rogério Victorino

Jornalista especializado em entretenimento. Adora filmes, séries, decora diálogos, faz imitações e curte trilhas sonoras. Se arriscou pelo turismo, estilo de vida e gastronomia.

VER PERFIL

Aviso de conteúdo

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita. O site não se responsabiliza pelas opiniões dos autores deste coletivo.

Deixe um comentário

Veja Também