5 filmes bíblicos que nunca saem de moda

Entre os diversos gêneros do cinema mundial, um em particular nunca sai de moda: os filmes bíblicos. Veja nossa seleção.
5 filmes bíblicos que nunca saem de moda
Foto: Divulgação
Entre os diversos gêneros do cinema mundial, um em particular nunca sai de moda: os filmes bíblicos. Esses filmes não têm o objetivo de promover dogmas religiosos ou converter o público. Pelo contrário, seu foco é amplo, buscando alcançar um público vasto e se destacando principalmente pela qualidade. Essas produções são verdadeiros épicos, pois retratam trechos da história mais conhecida de todos os tempos, com grande atenção aos detalhes e elencos estrelados por grandes nomes do cinema internacional. Sem contar que atores e atrizes renomados dão vida a personagens icônicos da história da humanidade e do cristianismo. Confira nossa seleção a seguir.

Os Dez Mandamentos (1956)

No Egito antes de Cristo, Moisés, um garoto hebreu, escapa de chacina em sua aldeia e é criado como filho legítimo do faraó Set desconhecendo suas origens. Quando adulto, descobre seu passado e, em nome de Deus, vai exigir que o novo faraó, Ramsés (Yul Brynner) liberte seu povo. Inesquecível superprodução bíblica revitalizada por Cecil B. DeMille, diretor da versão em preto e branco, de 1923. Apesar de a história ser manjada, o filme impressiona por sua grandiosidade – com destaque especial para a antológica cena do Mar Vermelho – e interpretações condizentes. Ninguém consegue, por exemplo, imaginar um Moisés sem Charlton Heston, o astro predileto do “público de Deus” (e dos produtores também).

Abraão (1993)

Outra boa opção é a minissérie de TV Abraão (Abraham), estrelado por Richard Harris (dos dois primeiros Harry Potter), Barbara Hershey (Hannah e Suas Irmãs), Vittorio Gassman (de O Incrível Exército de Brancaleone) e o veterano Maximilian Schell (de Impacto Profundo). Quem não se lembra da história do escolhido por Deus (Abraão) para guiar seu povo à Terra Prometida, contrariando o Faraó (Schell)? Sua vida foi marcada por uma fé inabalável na sabedoria divina e nem mesmo quando Deus anuncia a destruição de Sodoma e Gomorra, Abraão esmoreceu. Um último – e talvez maior – sacrifício ainda estava por vir…

O Príncipe do Egito (1998)

A DreamWorks recontou em desenho animado uma das mais populares histórias bíblicas de todos os tempos – pelo menos em Hollywood -, a saga de Moisés no Egito, desde a nascença até a ascensão como filho adotivo do faraó. Em estilo semelhante à Disney – grandes imagens entrecortadas por quadros musicais – Steven Spielberg e seus sócios mostraram competência mais uma vez. O ponto alto certamente é a travessia do Mar Vermelho. Ótima opção em animação.

Jesus, a Maior História de Todos os Tempos (1999)

Nada melhor do que começar essa seleção com Jesus (Jesus), de Roger Young, um especialista em seriados de TV (como Magnum e Hércules) que assinou também outros títulos bíblicos, como Moisés e Salomão. No elenco, Jeremy Sisto (de Um Ponto Zero) vive Jesus Cristo; Armin Mueller-Stahl (de O Terceiro Milagre) é José, seu pai, e a belíssima Jacqueline Bissett, sua mãe, Maria; Debra Messing (estrela do seriado Will & Grace) é Maria Madalena; e o sempre impressionante Gary Oldman (de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban) é Pontius Pilatos. A história foi tão bem contada que arrancou elogios do falecido Papa João Paulo II.

Jorge da Capadócia (2024)

Trata-se do primeiro filme que aborda a história de São Jorge, santo guerreiro muito popular não apenas no Brasil como em vários países da Europa e até mesmo na Ásia, onde Jorge viveu em 303 D. C., sob domínio de Roma. Como capitão romano, Jorge vive o ápice da carreira e chama atenção do Imperador Diocleciano, que lhe ordena que acabe com os cultos católicos na região à força. Como católico, Jorge se nega a cumprir tal missão e inicia assim, seu calvário. Mesmo encarando punições mortais, Jorge não cai frente o poderio romano e surge não apenas como um líder católico na região, mas também como um santo milagroso. Segundo a Igreja Católica, São Jorge matou um dragão montado em seu cavalo branco. O dragão nada mais é do que o Império Romano.

Rogério Victorino

Jornalista especializado em entretenimento. Adora filmes, séries, decora diálogos, faz imitações e curte trilhas sonoras. Se arriscou pelo turismo, estilo de vida e gastronomia.

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