5 filmes com tramas que envolvem astrologia e mistérios cósmicos

A astrologia atravessa séculos como um saber simbólico que busca sentido nos movimentos dos astros para compreender a alma humana. No cinema, essa busca por respostas se traduz em histórias marcadas por signos, mapas estelares, arquétipos e mistérios cósmicos. Nesta seleção, você encontrará cinco filmes que exploram o universo astrológico de formas diversas — seja por meio de símbolos, nomes, estruturas narrativas ou simplesmente pela pergunta que move toda leitura de mapa astral: afinal, qual é o meu lugar no mundo?

A Montanha dos Sete Abutres (1951)

Embora à primeira vista pareça apenas um drama jornalístico, o clássico de Billy Wilder traz uma reflexão sobre o destino e os ciclos que regem a vida. Um repórter oportunista transforma a tragédia de um homem preso em uma mina em espetáculo midiático. No fundo, o filme fala sobre forças invisíveis que movem o ser humano — uma abordagem que flerta com a astrologia tradicional e seu olhar sobre os ciclos do tempo.

Zodíaco (2007)

Dirigido por David Fincher, o filme mergulha na investigação do misterioso assassino que aterrorizou São Francisco nas décadas de 1960 e 1970. O nome do criminoso, os símbolos usados nas cartas enviadas à polícia e o mistério em torno dos signos transformam o zodíaco em elemento narrativo central. Embora trate de um caso real, o filme dialoga com a astrologia ao sugerir que existe um código oculto regendo a ação humana.

A Origem (2010)

Christopher Nolan conduz o espectador por camadas de sonho e realidade, em uma construção que lembra as casas astrológicas e seus múltiplos significados. O filme questiona o livre-arbítrio, os padrões mentais e os arquétipos que influenciam nossas decisões — todos temas que também atravessam a astrologia. O protagonista, ao viajar pelos sonhos, busca não apenas plantar uma ideia, mas entender quem ele realmente é.

O Cavaleiro de Copas (2015)

Terrence Malick apresenta um drama existencial estruturado como um jogo de tarô, com capítulos que remetem a cartas ligadas aos signos e aos planetas. O protagonista vagueia por Los Angeles em busca de sentido, mergulhado em uma jornada espiritual silenciosa. A câmera flutua como se seguisse os astros, e a narrativa aposta mais na sensibilidade do que na lógica. É um filme que transforma astrologia em experiência visual.

Asteroid City (2023)

Wes Anderson transforma um encontro astronômico em catalisador de histórias sensíveis sobre identidade e pertencimento. Em uma cidade fictícia no deserto americano, cientistas, artistas e crianças se reúnem para um evento cósmico. O que começa como ficção científica ganha contornos simbólicos, nos quais o céu dita os caminhos da emoção. Um filme que não fala diretamente sobre astrologia, mas respira sua linguagem do início ao fim.