5 filmes com personagens psicopatas que intrigam e assustam

A psicopatia fascina e assusta em igual medida. No cinema, personagens com esse traço psicológico costumam provocar desconforto, tensão e, muitas vezes, reflexão. Frieza, manipulação, ausência de empatia e charme superficial são alguns dos traços que esses personagens exibem com naturalidade. Ao longo da história do cinema, roteiristas e diretores deram vida a figuras inesquecíveis que nos obrigam a encarar os limites da moral, da sanidade e da maldade. Nesta lista, você encontrará cinco filmes que retratam a psicopatia de forma marcante e instigante.

Psicose (1960)

Alfred Hitchcock revolucionou o cinema com o misterioso Norman Bates, interpretado por Anthony Perkins. Dono de um motel isolado, Bates parece inofensivo, mas logo revela um comportamento perturbador e violento. Com reviravoltas surpreendentes e tensão crescente, Psicose tornou-se referência no gênero e mostrou como a psicopatia pode se esconder por trás de uma fachada doce e educada.

Laranja Mecânica (1971)

Dirigido por Stanley Kubrick, o filme apresenta Alex DeLarge, um jovem carismático e extremamente violento. Ele lidera um grupo de delinquentes e pratica crimes com prazer, exibindo traços clássicos de psicopatia: crueldade, egocentrismo e total ausência de remorso. A obra levanta questões sobre punição, livre-arbítrio e os limites da reabilitação, enquanto constrói uma crítica ácida à sociedade contemporânea.

O Silêncio dos Inocentes (1991)

Hannibal Lecter, vivido por Anthony Hopkins, tornou-se um dos vilões mais memoráveis da história do cinema. Brilhante psiquiatra e assassino canibal, ele manipula todos ao seu redor com inteligência e frieza assustadoras. Mesmo preso, exerce um controle psicológico sobre a jovem agente do FBI Clarice Starling. O filme venceu cinco Oscars e consolidou Lecter como o retrato perfeito da psicopatia refinada e sedutora.

Clube da Luta (1999)

Embora o protagonista do filme de David Fincher apresente distúrbios mentais complexos, é em Tyler Durden — sua outra face — que a psicopatia se manifesta com mais evidência. Tyler é carismático, manipulador e indiferente às consequências de seus atos. Ele lidera uma organização anarquista e convence homens comuns a romperem com a civilidade. O longa desconstrói a masculinidade e questiona os pilares da identidade contemporânea.

Precisamos Falar Sobre o Kevin (2011)

No drama psicológico de Lynne Ramsay, acompanhamos Eva, mãe de Kevin, um adolescente frio, calculista e violento desde a infância. O comportamento de Kevin intriga e aterroriza, deixando Eva em constante dúvida sobre sua responsabilidade na formação do filho. O filme explora a psicopatia desde a infância, mostrando a evolução do comportamento destrutivo e seus impactos na família. Tenso e comovente, é um mergulho doloroso na incapacidade de amar.