5 filmes e séries que escancaram sistemas fascistas ou o fascismo em si

O fascismo, uma ideologia autoritária e ultranacionalista, é um tema abordado em várias produções cinematográficas e televisivas. Esses filmes e séries não apenas retratam sociedades dominadas por regimes totalitários, mas também mostram as consequências de viver sob um governo opressor.

Por isso, a seguir, veja 5 produções que escancaram a realidade de sistemas fascistas, trazendo à tona reflexões profundas sobre a liberdade, o controle e a resistência.

O Grande Ditador (1940)

Dirigido e estrelado por Charlie Chaplin, O Grande Ditador é uma sátira do regime de Adolf Hitler e do nazismo. Chaplin interpreta um barbeiro judeu que se vê envolvido em um regime totalitário liderado por um ditador, interpretado pelo próprio Chaplin. O filme, embora seja uma comédia, traz uma forte crítica ao fascismo e ao totalitarismo, abordando temas como a opressão e a manipulação de massas. A famosa cena do discurso final, onde Chaplin apela pela paz e pela liberdade, tornou-se um símbolo de resistência contra a tirania.

1984 (1984)

Baseado no livro de George Orwell, 1984 é um filme distópico que apresenta um regime totalitário conhecido como “Ingsoc”, que domina a vida de seus cidadãos. A trama segue Winston Smith, um trabalhador do Partido que começa a questionar o sistema opressor. O filme mostra uma sociedade onde a vigilância constante, a manipulação da verdade e a censura são usadas para controlar a população, uma clara reflexão sobre os perigos do fascismo e do autoritarismo. De fato, a obra se tornou um clássico ao tratar do controle social e da perda da liberdade individual.

V de Vingança (2005)

Dirigido por James McTeigue e baseado na graphic novel de Alan Moore e David Lloyd, V de Vingança apresenta uma sociedade britânica futurista sob um regime fascista liderado por um governo totalitário. O protagonista, V, um vigilante mascarado, luta para derrubar o regime opressor. A trama explora temas como vigilância, controle da informação e resistência ao autoritarismo, por isso, tornando-se uma crítica poderosa ao fascismo e aos regimes que utilizam o medo para manipular as massas. O filme questiona a natureza da liberdade e o poder do indivíduo em uma sociedade oprimida.

O Conto da Aia (2017–2025)

Baseado no livro de Margaret Atwood, The Handmaid’s Tale se passa em uma sociedade distópica chamada Gilead, onde um regime teocrático e fascista governa com mão de ferro. As mulheres são tratadas como propriedade do Estado, e a protagonista, Offred, é uma das “servas”, forçada a gerar filhos para a elite dominante. A série explora temas de opressão, controle social e a luta pela liberdade, refletindo sobre os perigos do fascismo e o impacto de regimes autoritários nas mulheres e na sociedade. The Handmaid’s Tale se tornou um símbolo da resistência contra o totalitarismo e as políticas fascistas.

O Homem do Castelo Alto (2015–2019)

Baseado no livro de Philip K. Dick, O Homem do Castelo Alto imagina um mundo alternativo onde o Eixo venceu a Segunda Guerra Mundial e os Estados Unidos estão divididos entre as potências fascistas da Alemanha e do Japão. A série explora como esses regimes totalitários governam, controlam a população e manipulam a história, enquanto um grupo de resistência tenta combater o fascismo. A série mistura suspense e ficção científica para questionar os perigos do autoritarismo e refletir sobre a luta pela liberdade em um mundo dominado por governos fascistas.

Em suma, esses filmes e séries oferecem um olhar crítico sobre os sistemas fascistas e totalitários, desafiando os espectadores a refletirem sobre a importância da liberdade, da resistência e do perigo das ideologias extremistas. Através da ficção, essas produções nos alertam sobre os riscos de regimes que buscam controlar e manipular a sociedade, dessa forma, oferecendo uma poderosa mensagem de resistência e esperança.