5 filmes que exploram a maternidade em suas formas mais intensas

Cinco filmes que exploram a maternidade sob diferentes perspectivas, revelando amor, dor, liberdade e renascimento em histórias comoventes.
5 filmes que exploram a maternidade em suas formas mais intensas
Foto: Minha Mãe É uma Peça (2013) / Divulgação / Paris Filmes

Se pensarmos rapidamente, dificilmente não lembraremos ao menos de cinco filmes que exploram a maternidade como tema central, abrangendo, no entanto, diferentes perspectivas. Serão dramas revelando amor incondicional, humor, dor, liberdade e renascimento em histórias envolventes.

A seguir está a nossa lista de sugestões para rever e ver. Afinal de contas, coração de mãe é gigante. Mas sinta-se à vontade para trazer suas ideias nos comentários.

Tudo Sobre Minha Mãe (1999)

Dirigido por Pedro Almodóvar, Tudo Sobre Minha Mãe apresenta uma das representações mais emocionantes da maternidade no cinema. Manuela (Cecilia Roth) perde o filho em um trágico acidente e parte em busca do pai biológico da criança, mergulhando em um universo de dor, solidariedade e transformação. Sua jornada é uma ode à força feminina e à capacidade de renascer após a perda, celebrando o amor incondicional que define a experiência materna.

As Horas (2002)

No drama dirigido por Stephen Daldry, três mulheres de diferentes épocas têm suas vidas entrelaçadas pelo romance Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf. Entre elas está Laura Brown (Julianne Moore), uma dona de casa dos anos 1950 que enfrenta o peso de uma maternidade que a sufoca. Dividida entre o amor pelos filhos e o desejo de liberdade, ela encarna o conflito interno de muitas mulheres presas a papéis tradicionais. É um retrato comovente sobre escolhas, silêncios e a busca por sentido.

Minha Mãe É uma Peça (2013)

A comédia criada e estrelada por Paulo Gustavo transforma o cotidiano materno em riso e afeto. Dona Hermínia, inspirada na mãe do ator, representa a mãe brasileira em sua plenitude: intensa, amorosa, dramática e, acima de tudo, presente. Entre brigas, exageros e reconciliações, o filme mostra que o amor materno se expressa de muitas formas — inclusive nas broncas mais divertidas.

O Quarto de Jack (2015)

Baseado no livro de Emma Donoghue, o filme de Lenny Abrahamson mostra a força inquebrantável de uma mãe diante do horror. Joy (Brie Larson) vive em cativeiro com o filho pequeno e, mesmo assim, cria um universo imaginário para protegê-lo. Sua dedicação transforma o confinamento em uma lição de amor e resistência. A maternidade aqui ultrapassa os limites da sobrevivência e se torna sinônimo de libertação.

Lady Bird (2017)

Na direção sensível de Greta Gerwig, Lady Bird mergulha nas complexas relações entre mãe e filha. Christine “Lady Bird” (Saoirse Ronan) e Marion (Laurie Metcalf) vivem entre o amor e o atrito, em uma dança emocional típica da adolescência. A mãe, dura e amorosa, tenta preparar a filha para a vida real, enquanto a jovem busca afirmar sua identidade. É um retrato afiado e terno sobre como o amor materno pode ser tão desafiador quanto essencial.

Todos retratam o amor materno em suas múltiplas faces — seja trágico, protetor, conflituoso ou cômico — mostrando que a maternidade é, antes de tudo, uma jornada de coragem e transformação.

Rogério Victorino

Jornalista especializado em entretenimento. Adora filmes, séries, decora diálogos, faz imitações e curte trilhas sonoras. Se arriscou pelo turismo, estilo de vida e gastronomia.

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