Brasil e 16 países defendem transição energética justa com metas para 2030

Brasil e outros 16 países assinam carta para triplicar a geração de energia limpa até 2030 e impulsionar transição energética justa.
Brasil e 16 países defendem transição energética justa com metas para 2030
Foto: Canva

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em nome do Brasil, e outros 16 chefes de Estado e de governo assinaram, nesta segunda-feira (22/9), uma carta em defesa da transição energética justa. O documento destaca a necessidade de acelerar a produção e o consumo de energias limpas, alinhando-se aos compromissos assumidos na COP28.

A divulgação aconteceu em Nova York, durante a abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e a New York Climate Week. Além disso, a carta prepara o debate que deve ganhar força na COP30, marcada para novembro em Belém.

Desafios e desigualdades regionais

Embora os investimentos em energia limpa já superem os destinados a combustíveis fósseis, o texto alerta para desigualdades regionais. Países africanos e asiáticos ainda enfrentam dificuldades de financiamento, o que compromete o avanço da transição energética global.

Fórum Global de Transições Energéticas

Os líderes anunciaram a criação do Fórum Global de Transições Energéticas, um espaço de cooperação entre governos, bancos, empresas e instituições internacionais. O objetivo é ampliar investimentos, reduzir riscos e apoiar países em desenvolvimento.

O grupo estabeleceu metas ambiciosas: instalar 11 terawatts de capacidade em energias renováveis até 2030, triplicar a geração limpa e dobrar a eficiência energética no mesmo período.

Reformas financeiras e compromissos globais

O texto também enfatiza a necessidade de reformar a arquitetura financeira global. Segundo os signatários, apenas com novas regras será possível transformar compromissos climáticos em ações concretas e garantir recursos suficientes para todos os países.

Para os líderes, a década atual é decisiva. As escolhas feitas até 2030 determinarão se o mundo avançará em direção a um futuro sustentável, equitativo e próspero.

Países signatários

Por fim, assinaram o documento representantes de: Austrália, Bangladesh, Barbados, Brasil, Canadá, República Democrática do Congo, Comissão Europeia, Granada, Haiti, Jamaica, Quênia, Noruega, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Uruguai, Agência Internacional de Energia e Agência Internacional de Energia Renovável.

FAQ sobre o Brasil e os 16 países que defendem transição energética justa

Qual foi o objetivo da carta assinada pelo Brasil e outros países?
O objetivo é defender uma transição energética justa e acelerar a produção e o consumo de energias limpas.

Onde a carta foi apresentada?
A carta foi apresentada em Nova York, durante a Assembleia Geral da ONU e a New York Climate Week.

Quais metas foram estabelecidas para 2030?
As metas incluem triplicar a geração de energia limpa, dobrar a eficiência energética e instalar 11 terawatts em energias renováveis.

O que é o Fórum Global de Transições Energéticas?
É uma iniciativa de cooperação internacional para ampliar investimentos, reduzir riscos e apoiar países em desenvolvimento.

Quais países assinaram a carta?
Assinaram representantes de 19 signatários, incluindo Brasil, Canadá, Noruega, Reino Unido, África do Sul e a Comissão Europeia.

Rogério Victorino

Jornalista especializado em entretenimento. Adora filmes, séries, decora diálogos, faz imitações e curte trilhas sonoras. Se arriscou pelo turismo, estilo de vida e gastronomia.

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