Oito anos de saudade: uma poesia que revela um amor que o tempo não apaga

Uma poesia sobre amor eterno, lembranças e saudade que resiste ao tempo. O reencontro vive como promessa viva no coração de quem ama.
Uma poesia sobre amor eterno, lembranças e saudade que resiste ao tempo. O reencontro vive como promessa viva no coração de quem ama.
Foto: Canva

Lembro-me do instante em que o destino nos uniu,
A timidez em teus olhos, o rubor que surgiu.
Ao segurar tua mão, com ousada emoção,
Profetizei nosso futuro: “Vou me casar contigo.”
Teu rosto, então ruborizado,
Foi o mais belo retrato que abrigo.

Lembro-me de cada passo que demos pela praia,
O mar testemunhando a paz que nos abraçava.
Nosso primeiro lar, nosso cantinho encantado,
As viagens pelo mundo, as aventuras lado a lado.

Você sempre presente, na alegria ou na tempestade;
Tu eras meu porto seguro, meu sonho, minha verdade.

Hoje, oito anos depois, continuo a te sentir.
Tua voz ecoa suave, tua luz continua a sorrir.
Guardo cada lembrança, cada risada, cada olhar.
Amor assim não se esquece…
Segue eterno a me guiar.

Meu amor, és infinita, o tempo não apagou.
Continuas tão presente, pois jamais me abandonou.
E assim vou caminhando, até o dia de te reencontrar;
Te levarei comigo sempre,
Porquanto eternamente irei te amar.

Rubens Muniz Junior

Rubens de Azevedo Muniz Junior, economista, administrador de empresa, trader aposentado, 82 anos de idade, nascido em Pirajuí, é poeta, cronista, contista, romancista e amante de boa leitura. Viajou e residiu, a trabalho, fora do Brasil.

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