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Na imensidão de um tempo sem fim: uma poesia sobre saudade, esperança e reencontro
Na imensidão de um tempo sem fim,
Procuro por vestígios do teu ser,
Nas manhãs onde o sol não mais sorri,
E nas noites onde a lua não quer nascer.
Teu amor, uma miragem no deserto,
Um oásis que a distância esconde,
Uma saudade que em mim é sempre certa,
Um silêncio que o coração responde.
Cada aurora, um novo desalento,
Ao lembrar do calor do teu abraço,
Hoje, apenas lembranças ao vento,
E um vazio que se faz o meu pranto.
As estrelas que outrora dançavam,
Agora choram ao ver meu sofrer,
O firmamento se cobre de mágoas,
E a lua se esconde para não me ver.
Teus sussurros, outrora tão claros,
São agora ecos na escuridão,
E eu, perdido em pensamentos raros,
Aguardo um sinal, uma nova direção.
As manhãs, sem teu riso, são frias,
As noites, sem teu toque, são longas,
Cada lágrima que cai fria e sombria,
É um reflexo do amor que se alonga.
Mas mesmo na dor que insiste e perdura,
Na ausência que o tempo não apaga,
Há uma chama que queima e dura,
E uma esperança que nunca se apaga.
Porque mesmo distante, meu amor,
Nos confins do tempo e do espaço,
Sinto que um dia, sem dor,
Nosso reencontro será nosso recomeço.
Rubens Muniz Junior
Rubens de Azevedo Muniz Junior, economista, administrador de empresa, trader aposentado, 82 anos de idade, nascido em Pirajuí, é poeta, cronista, contista, romancista e amante de boa leitura. Viajou e residiu, a trabalho, fora do Brasil.
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