Vida: uma poesia que celebra os caminhos e sentimentos da existência

Quantas definições, interpretações que falam da vida.
Vida seria apenas mais um ato de uma peça de teatro,
que não permite ensaios?
Ou tão-somente um mergulho no entendimento do
acreditar que tudo entende?

Vida, que se faz do nascer, ultrapassar caminhos bons
ou ruins, viver intensamente momentos de alegrias.
Vida, entroncamento, desvio de estradas percorridas,
das arborizadas, asfaltadas, batizadas de felicidades,
às escaldantes, esburacadas chamadas de angústia.

Vida, momentos de lucidez em existir apenas aos
olhos da amada, poder abraçá-la e depois beijá-la.
Vida, sentimento de tristeza ao deixar escapar de
suas mãos a história não terminada, perdê-la para
o anjo vestido de adeus.

Vida, caminhos que te levam à boa luta com paixão,
saber e aprender a perder com nobreza, vencer com
astúcia e ousadia e depois ensinar a quem procura.

Vida, pensamentos, ímãs da alma, que exploram,
perfuram muros de pedra no morro onde sopra o
vento da ausência, procurar e não encontrar o seu
passado, presente e futuro.

Vida, apenas vida, viver para amar e ser amado…

Certo está Zeca Pagodinho:
“Deixa a vida me levar, vida leva eu…”