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Francisco e a Resistência Interna: o papa que enfrentou a sombra da Cúria Romana
Por trás do carisma, da simplicidade e da linguagem acessível de Papa Francisco, havia um cenário oculto de batalhas silenciosas. Desde o início de seu pontificado, ele se propôs a reformar uma das instituições mais antigas, hierarquizadas e fechadas do mundo: a Cúria Romana. E o que encontrou foi resistência, sabotagem e uma crise institucional que poucos conseguiram enxergar por completo.
Para os que acompanham os bastidores espirituais da Igreja, o que Francisco enfrentou foi mais do que burocracia: tratava-se de um embate vibracional entre forças de renovação e estruturas cristalizadas de poder.
O que é a Cúria Romana?
A Cúria Romana é o conjunto de departamentos administrativos e judiciais da Santa Sé, responsáveis por aconselhar o Papa e administrar os assuntos cotidianos da Igreja Católica. Ela inclui congregações, conselhos, tribunais, secretarias e diversos organismos centenários.
Historicamente, a Cúria sempre foi marcada por disputas internas, vaidades clericais e, em muitos casos, jogos de influência e encobrimentos de escândalos. Francisco, ao assumir, declarou que a Cúria precisava de “uma verdadeira conversão espiritual”, e não apenas de reformas administrativas.
As reformas tentadas (e bloqueadas)
Logo nos primeiros anos de pontificado, Francisco criou um conselho de cardeais (o C9) para auxiliar na reforma da Cúria. Ele buscava:
- Reduzir estruturas excessivas e burocráticas
- Aumentar a transparência financeira
- Responsabilizar membros cúmplices de abusos
- Enxugar departamentos redundantes
- Dar mais poder às conferências episcopais locais
- Substituir o clericalismo pelo serviço evangélico
No entanto, grande parte dessas reformas esbarrou em muros invisíveis. Documentos sumiram, votos foram sabotados, conselheiros se demitiram, e críticos começaram a surgir entre os próprios cardeais.
A resistência vinha principalmente de alas conservadoras, que viam nas atitudes de Francisco uma ameaça à “tradição doutrinal da Igreja”.
As acusações internas: Francisco como alvo
O caso mais emblemático da oposição foi a publicação de uma carta aberta de dom Carlo Maria Viganò, ex-núncio apostólico nos EUA, acusando Francisco de acobertar casos de abuso sexual e pedindo sua renúncia. A carta foi divulgada por meios ultraconservadores e repercutiu mundialmente.
Embora a maioria dos analistas tenha considerado a acusação politicamente motivada, ela evidenciou a tensão interna: havia uma ala da Igreja que queria derrubar o Papa.
Outros cardeais também fizeram críticas públicas a seus posicionamentos sobre moral sexual, abertura a divorciados, diálogo inter-religioso e sinodalidade. Francisco, por sua vez, nunca respondeu diretamente, mas prosseguiu com sua linha pastoral, mesmo isolado.
Crise vibracional: espiritualistas enxergam um embate de frequências
Em comunidades espiritualistas, muitos interpretam essa resistência como um reflexo energético do conflito entre a velha e a nova frequência dentro da Igreja. Francisco estaria ancorando uma vibração de abertura, compaixão e autenticidade — enquanto a Cúria, como estrutura secularizada, resistia para manter o status quo vibracional.
Esse embate teria gerado bloqueios, doenças e desgaste espiritual no próprio papa, que aos poucos foi se tornando mais introspectivo e limitado fisicamente. Seu corpo expressava o peso da missão.
Alguns médiuns descrevem que Francisco era um “guardiã vibracional entre mundos”, cercado por forças sutis que desejavam tanto sua queda quanto sua proteção.
FAQ – Perguntas Frequentes
1. Por que Francisco tentou reformar a Cúria Romana?
Porque ele via nela uma estrutura antiquada, fechada e autorreferencial. Buscava torná-la mais evangélica, transparente e a serviço dos pobres.
2. Quais reformas ele conseguiu de fato implementar?
Ele criou o Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, reformou o banco do Vaticano e incentivou maior escuta das igrejas locais. Mas grande parte das mudanças estruturais foi travada.
3. O que foi a carta de Viganò?
Uma denúncia pública escrita por um ex-núncio apostólico que acusava Francisco de ter acobertado abusos. A carta dividiu opiniões e evidenciou a oposição interna ao papa.
4. Por que setores conservadores resistiram a Francisco?
Porque ele relativizou questões morais antes tratadas com rigidez, como sexualidade, divórcio e diálogo com outras religiões. Isso gerou temor de “ruptura doutrinária”.
5. Há um sentido espiritual mais profundo nessa resistência?
Sim. Espiritualistas veem o conflito como um embate entre frequências: a velha vibração dogmática e hierárquica contra uma nova onda de espiritualidade compassiva e integradora.
Redação Sideral
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