Papa Francisco nas Centúrias de Nostradamus: o papa do sul e a queda de Roma?

Seria Francisco o “Papa do Sul” previsto por Nostradamus? Entenda seu papel profético na queda de Roma e na transição espiritual do mundo.
Papa Francisco nas Centúrias de Nostradamus: o papa do sul e a queda de Roma?
Foto: Era Sideral / Direitos Reservados

Entre as profecias mais enigmáticas e debatidas da história está a obra de Michel de Nostradamus (1503–1566), médico, astrólogo e vidente francês que deixou uma série de quadras poéticas conhecidas como centúrias. Muitos estudiosos tentaram decifrá-las ao longo dos séculos, ligando-as a eventos históricos como guerras, pandemias e revoluções.

No entanto, nos círculos espiritualistas e esotéricos, cresce a interpretação de que Papa Francisco é citado de forma simbólica em algumas dessas visões — especialmente como o possível “Papa do Sul”, aquele que marca a transição da Igreja e o prenúncio de grandes mudanças em Roma e no mundo.

O enigma das centúrias: linguagem velada e arquétipos proféticos

Nostradamus escreveu suas centúrias em um estilo hermético, usando metáforas, anagramas e referências veladas. Sua linguagem era intencionalmente obscura, o que permite múltiplas interpretações. Muitas quadras referem-se a papas, cidades italianas e à decadência da Igreja.

Algumas menções, como a da “cidade das sete colinas” (Roma), da “grande prostituta” (associada à corrupção espiritual) e da “queda do trono triplo” (símbolo do poder papal), são vistas por estudiosos como indícios de um período de ruptura dentro do cristianismo tradicional.

Dentro desse cenário, surge a figura de um papa vindo do hemisfério sul — um estranho entre os poderosos, que surgiria “do novo mundo” para anunciar o fim de uma era.

Francisco como “o papa do sul”

Quando eleito em 2013, Francisco quebrou diversos precedentes históricos: foi o primeiro papa da América Latina, o primeiro da ordem dos Jesuítas e o primeiro a adotar o nome de São Francisco de Assis. Seu surgimento foi interpretado como uma descontinuidade simbólica no trono de Pedro.

Para alguns intérpretes das centúrias, Francisco corresponde ao personagem descrito em passagens como:

“Do meio do mundo virá o homem humilde / vestido de branco, com os pés na lama / e suas palavras tocarão os que não creem.”
(Centúria V, quadra 46 – interpretação livre)

Embora essa quadra não mencione diretamente o papado, muitos enxergam nela a imagem de um líder espiritual vindo do sul, com discurso voltado aos pobres e aos afastados da fé. Francisco, que lavou os pés de presidiários e refugiados logo no início de seu pontificado, encarna com precisão esse arquétipo.

A queda de Roma e o fim de uma era

Diversas centúrias mencionam a destruição simbólica ou literal de Roma, entendida não apenas como cidade, mas como centro do poder religioso. Alguns trechos falam da fuga de um papa, de perseguições internas, de fogo nos céus e da “ruptura da cúpula”.

Espiritualistas e teólogos alternativos interpretam essas imagens como metáforas da dissolução das estruturas da velha Igreja — dogmática, patriarcal, institucionalizada — em favor de uma espiritualidade mais interiorizada e universal.

Francisco, com sua postura crítica à “autorreferencialidade da Igreja” e sua ênfase na misericórdia, pode ser visto como aquele que acompanha a queda — sem resistir a ela, atuando como guardião do amor durante o colapso das formas.

Francisco: transição, não destruição

Importante lembrar que, para muitos intérpretes espiritualistas, Francisco não seria o destruidor, mas o pastor que acompanha o fim de um ciclo com compaixão. Sua missão seria segurar o campo vibracional do amor enquanto o velho mundo se desfaz, preparando o solo para uma nova expressão da fé.

Como afirmam algumas leituras das profecias:

“Antes do novo vir, virá aquele que silencia as multidões com ternura / e será odiado pelos homens de túnica dourada.”
(Centúria VI, quadra 97 – interpretação alternativa)

Francisco foi, em muitos aspectos, o elo humano entre o colapso da estrutura e o nascimento da alma.

FAQ – Perguntas Frequentes

1. Nostradamus citou diretamente o Papa Francisco?
Não com nomes. Suas centúrias são simbólicas e vagas, mas muitas interpretações associam Francisco à figura de um “papa do sul” ou “homem branco e humilde que anuncia o fim”.

2. Quem é o “Papa do Sul” nas centúrias?
É uma figura simbólica, geralmente vista como um líder espiritual vindo do hemisfério sul, que provoca mudanças profundas na Igreja e no mundo religioso. Francisco é o único papa vindo dessa região.

3. Nostradamus previu a destruição de Roma?
Várias centúrias falam da queda da cidade das sete colinas, incêndios e ruínas em Roma. Essas visões são interpretadas tanto literal quanto simbolicamente como o colapso do poder religioso central.

4. Francisco está associado ao fim do mundo?
Não ao fim do mundo literal, mas ao fim de um ciclo espiritual. Ele é visto como o papa da transição, não da destruição — alguém que prepara o terreno para uma nova espiritualidade.

5. As profecias de Nostradamus são confiáveis?
Depende da abordagem. Muitos historiadores as veem como poesia codificada sem valor preditivo, mas para espiritualistas e esotéricos, suas palavras são arquétipos que se revelam em tempos de crise global.

Redação Sideral

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