Papa Leão XIV: “Peço que pare imediatamente a barbárie da guerra”

Papa Leão XIV pede fim imediato da “barbárie da guerra” após ataque à igreja em Gaza, reforçando apelo por paz no Oriente Médio.
Papa Leão XIV: “Peço que pare imediatamente a barbárie da guerra”
Foto: Canva

O Papa Leão XIV voltou a denunciar com firmeza o sofrimento das populações afetadas por conflitos armados. Neste domingo (20/07), o Pontífice fez dois pronunciamentos emocionados: o primeiro, logo após a missa celebrada na Catedral de Pancrácio Mártir, em Albano; o segundo, durante a tradicional oração mariana do Angelus, em Castel Gandolfo.

Ao ser abordado por jornalistas italianos nas ruas de Albano, Leão XIV lamentou o cenário global: “O mundo já não aguenta mais com tantas guerras”. Ele reforçou a necessidade de diálogo e criticou o uso prolongado da violência. “É preciso rezar pela paz e tentar convencer todas as partes a se sentarem à mesa para negociar, dialogar e depor as armas…”, disse o Papa

Conversa com Netanyahu e condenação ao ataque em Gaza

Questionado sobre o bombardeio que atingiu a única igreja católica da Faixa de Gaza na última quinta-feira (17/07), matando três pessoas e ferindo outras dez — inclusive o pároco local, padre Gabriel Romanelli — o Papa confirmou que conversou com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

“Sim, conversamos. Foi publicado. Insistimos sobre a necessidade de proteger os locais sagrados de todas as religiões, trabalhar juntos também nesse sentido, mas com verdadeiro respeito pelas pessoas”, afirmou Leão XIV. O Papa voltou a pedir um cessar-fogo imediato e demonstrou preocupação com a crise humanitária em Gaza, cujo impacto recai especialmente sobre crianças, idosos e doentes.

Apelo no Angelus: “Que pare imediatamente a barbárie da guerra”

Durante o Angelus celebrado na Praça da Liberdade, em Castel Gandolfo, Leão XIV reforçou seu pedido pelo fim da violência: “Peço novamente que pare imediatamente a barbárie da guerra e que se alcance uma resolução pacífica do conflito.”

O Papa demonstrou profunda tristeza pelo ataque israelense à Paróquia da Sagrada Família em Gaza e homenageou os três fiéis mortos: Saad Issa Kostandi Salameh, Foumia Issa Latif Ayyad e Najwa Ibrahim Latif Abu Daoud. Ele também se solidarizou com as famílias das vítimas e com toda a comunidade cristã local.

Em apelo à comunidade internacional, o Papa foi categórico: “Dirijo o apelo para que se observe o direito humanitário, se respeite a obrigação de proteger os civis e se proíba o uso indiscriminado da força e o deslocamento forçado da população.”

Leão XIV dirigiu ainda palavras de encorajamento aos cristãos do Oriente Médio: “Vocês estão no coração do Papa e de toda a Igreja. Que a Virgem Maria, mulher do Oriente, os proteja e acompanhe o mundo rumo ao amanhecer da paz.”

Maratona de oração e agradecimentos

O Papa agradeceu especialmente ao Fórum Internacional da Ação Católica pela iniciativa da “Maratona de Oração pelos Governantes”, que convida os fiéis a rezarem por um minuto neste domingo (20/07), entre 10h e 22h, pedindo sabedoria e paz aos líderes mundiais.

Por fim, Leão XIV também expressou gratidão pelo acolhimento recebido durante sua estadia em Castel Gandolfo, que deveria terminar neste domingo, mas será prorrogada até terça-feira (22/07), segundo informou a Sala de Imprensa da Santa Sé. Ele retornará à residência pontifícia entre 15 e 17 de agosto para mais alguns dias de descanso.

FAQ sobre o apelo do Papa Leão XIV para a paz no Oriente Médio

1. O que motivou as recentes declarações do Papa Leão XIV?
As declarações foram motivadas pelo bombardeio à única igreja católica da Faixa de Gaza, que resultou em mortes e feridos, além da crescente crise humanitária na região.

2. Onde o Papa fez seus pronunciamentos sobre a guerra?
Leão XIV falou após a missa na Catedral de Pancrácio Mártir, em Albano, e novamente durante a oração do Angelus, em Castel Gandolfo.

3. O Papa conversou com autoridades políticas sobre o conflito?
Sim, ele confirmou uma conversa com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reforçando a necessidade de proteger os locais sagrados e respeitar os civis.

4. Qual foi o apelo principal feito pelo Papa durante o Angelus?
O Papa pediu o fim imediato da “barbárie da guerra” e defendeu uma resolução pacífica, com respeito ao direito humanitário e à proteção de civis.

5. Houve algum gesto simbólico promovido pelo Vaticano?
Sim, o Papa agradeceu a iniciativa da “Maratona de Oração pelos Governantes”, convidando os fiéis a rezarem por paz e sabedoria dos líderes mundiais.

Rogério Victorino

Jornalista especializado em entretenimento. Adora filmes, séries, decora diálogos, faz imitações e curte trilhas sonoras. Se arriscou pelo turismo, estilo de vida e gastronomia.

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