Dor de cabeça: o que o seu corpo está tentando te dizer?

Saiba como identificar os padrões mentais que estão a contribuir para a sua dor de cabeça.
Dor de cabeça: o que o seu corpo está a tentar te dizer?
Foto: Canva

Sofre frequentemente de dor de cabeça? Sente-se irritada, desiludida e é muito exigente no planeamento das suas tarefas ou mesmo tarefas alheias? Saiba que tudo isto está ligado, na visão da Metafísica da Saúde.

O que chamamos de dor de cabeça, que se pode distinguir entre cefaleia ou enxaqueca, é um distúrbio presente na humanidade desde os primórdios. Pode ser uma doença incapacitante, que compromete o desempenho da pessoa nas atividades do dia a dia, mas é sobretudo, segundo a perspetiva da Metafísica da Saúde, um sinal de necessidade de controlo, insegurança e auto-sabotagem.

No âmbito metafísico, a dor de cabeça é indício de preocupação excessiva com determinadas situações que assumem um caráter perturbador. A pessoa fica a pensar de maneira obsessiva em fatos que, muitas vezes, fogem ao seu controlo; mas nem por isso se consegue desligar. Pelo contrário, a falta de controlo sobre as ocorrências provoca instabilidade emocional, levando ao desconforto, indignação, inconformismo ou mesmo desespero.

O “ruminar mental” causa uma congestão psíquica, que pode desencadear uma crise de dor de cabeça. Assim, pensar em situações agradáveis ajuda a desfocar do problema e a aliviar a tensão inerente.

Tendência para o drama

Uma atitude comum entre as pessoas que sofrem de cefaleia é a de serem dramáticas. O drama aumenta a intensidade dos fatos difíceis e reforça a confusão interior, enfraquecendo o potencial realizador.

As pessoas que sofrem de cefaleia, geralmente comportam-se de maneira possessiva. Têm que ter poder sobre as situações e é difícil para elas não interferir nas ocorrências. Não permitem que nada escape ao seu controlo, envolvem-se excessivamente com as questões exteriores, sobrecarregando-se de tarefas ou preocupações excessivas.

Querem dominar as situações para garantir que tudo se desenrola conforme previsto e procuram colaborar de alguma forma, tentando agradar aos outros para se sentirem úteis e consequentemente, seguras.

Planeiam estratégias mirabolantes para alcançar seus objetivos e chegam ao ponto de incluir outras pessoas nos seus planos, sem prévia consulta. Se não obtêm uma boa aceitação, decepcionam-se, sem perceber que as suas estratégias têm uma finalidade própria e na maioria das vezes não estão de acordo com os objetivos alheios.

Dificuldades com o inesperado

Já no caso da enxaqueca, revela um gasto extra de energia mental em conjeturas e planeamento das ações. Quem delas sofre não gosta de improviso. Prefere ter tudo planeado e devidamente organizado para que nada dê errado. Exageram na organização por não se sentirem à vontade e em condições de lidarem com o inesperado. Os imprevistos são temidos e podem causar certo pavor, provocando tensão e desconforto.

Quem sofre de enxaquecas são normalmente pessoas persistentes, que não se convencem facilmente e gostam de entender a fundo uma situação. Pode até dizer-se que não conseguem viver sem uma certa dose de preocupação. Quando nada acontece, procuram uma situação para se envolverem.

Também não suportam as situações em aberto nem ficar a aguardar uma solução futura. Esperar é algo que provoca desconforto e agitação interior, pois ficam a imaginar tudo o que pode ou não acontecer. É difícil para elas viver na incerteza, pois a sua imaginação, que geralmente permeia na negatividade, causa-lhes grande turbulência psíquica.

Identificou-se ou conhece alguém assim? A solução passa por identificar o(s) padrão mental e procurar relaxar. Aceitar que a vida é uma construção e, por isso, uma incerteza, à partida. E a sua beleza passa mesmo por vivê-la como uma grande aventura!

Paula Duarte

Professora de Yoga e Meditação, Terapeuta e Consultora de bem-estar feminino, especializada no acompanhamento de mulheres maduras e saúde integral. Fundadora do Tao - Centro de Yoga e Bem-Estar.

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