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Câncer: como mágoas e raiva não expressa afetam a saúde
O câncer é uma das doenças mais complexas e temidas da atualidade. No olhar psicossomático, ele vai além da biologia: surge como resultado de emoções profundas, mágoas guardadas e raiva não expressa ao longo de muitos anos. É como se o corpo materializasse aquilo que não foi dito, chorado ou transformado.
O peso invisível da mágoa e da autocensura
O câncer não surge da noite para o dia; é um reflexo de um longo processo de bloqueio emocional. Louise Hay (N.E.: escritora e palestrante motivacional norte-americana, autora de Você Pode Curar Sua Vida), explora a relação entre a repressão emocional e doenças graves como o câncer. Ela afirma que emoções como a mágoa, a raiva não expressa e a autocensura são profundamente impactantes no corpo humano. Essas emoções guardadas acabam por afetar o sistema imunológico, que, por sua vez, não consegue mais lidar com o acúmulo de sofrimento.
De acordo com autores como Louise Hay, Valcapelli (N.E.: psicólogo, metafísico e cromoterapeuta) e Gasparetto (N.E.: psicólogo, médium psicopictográfico, escritor e locutor brasileiro), em Metafísica da Saúde e Cristina Cairo (N.E.: especialista na linguagem do corpo e na transição planetária, autora de A Linguagem do Corpo), o câncer pode ter origem em:
- Ressentimentos antigos guardados em silêncio.
- Mágoas profundas, muitas vezes ligadas a pessoas próximas.
- Sentimento de impotência ou injustiça nunca expressado.
- Dificuldade de se perdoar ou perdoar o outro.
Pois essas emoções não processadas, muitas vezes enraizadas desde a infância, podem criar uma espécie de “nó energético” no corpo. Esse bloqueio energético, se não tratado, pode contribuir para o desenvolvimento de doenças graves como o câncer. O corpo, então, começa a manifestar fisicamente o que a mente não consegue lidar, levando ao surgimento de doenças. A repressão contínua dessas emoções pode enfraquecer o sistema imunológico, criando assim, um terreno fértil para o câncer.
Quando o corpo fala o que o coração não ousou dizer
Pois Lise Bourbeau e Claudia Rainville explicam que o câncer está profundamente ligado a padrões de autonegação, culpa e sofrimento silencioso:
- “Não posso demonstrar minha raiva.”
- “Tenho que ser forte, mesmo ferido.”
- “Não sou importante o bastante para ser ouvido.”
Essas crenças limitantes se formam ao longo do tempo, quando as emoções são reprimidas em nome de um ideal de perfeição ou por medo de rejeição. O medo de ser vulnerável pode impedir a pessoa de expressar sentimentos que são essenciais para o processo de cura. Isso cria, portanto, um ambiente emocional que enfraquece a resistência do corpo e contribui para o desenvolvimento de doenças graves, como o câncer.
O psicoterapeuta Deepak Chopra, autor de Corpo, Mente e Espírito, também destaca que o câncer é muitas vezes resultado da repressão de emoções não expressas e do acúmulo de experiências negativas que o corpo não consegue mais processar. Quando as emoções são ignoradas ou reprimidas por longos períodos, elas se acumulam e, eventualmente, se manifestam fisicamente, podendo resultar em doenças como o câncer.
O caminho da cura passa pelo coração
A cura emocional, entretanto, começa quando ousamos olhar para as dores que evitamos. Por isso, a seguir exemplifico perguntas que podem apoiar essa jornada:
- De quem ainda guardo mágoa?
- O que não consegui perdoar em mim?
- O que eu queria ter expressado e calei?
Ou seja, essas perguntas são poderosas porque trazem à tona os sentimentos que, muitas vezes, foram enterrados por tanto tempo. O processo terapêutico de autoexploração e autoconhecimento é essencial para entender por que essas emoções foram reprimidas e como elas podem ser libertadas para restaurar o equilíbrio emocional. Por exemplo, Terapias como a psicoterapia, o ThetaHealing, a escrita terapêutica e a meditação focada no perdão são práticas que podem ajudar a liberar essas emoções e, assim, promover a cura.
Práticas que podem ajudar:
- Escrita terapêutica para liberar ressentimentos.
- Meditações focadas no perdão (a si e aos outros).
- Afirmações como: “Eu escolho soltar o passado e viver com amor no presente.”
Conclusão: liberar a raiva e a mágoa é libertar a própria vida
Em suma, câncer é, muitas vezes, um pedido profundo da alma para soltar a dor guardada. A verdadeira cura não é apenas física: é aprender a acolher as sombras, dar voz ao que foi calado e transformar ressentimento em compaixão. Quando liberamos o que está preso dentro de nós, nosso corpo tem a chance de se curar, de restaurar a harmonia e fortalecer o sistema imunológico, dessa maneira, ajudando na recuperação.
FAQ sobre câncer e emoções
O câncer tem sempre origem emocional?
Não exclusivamente. Há fatores genéticos, ambientais e imunológicos. Mas emoções reprimidas podem influenciar o surgimento ou agravamento da doença.
Perdoar significa esquecer?
Não. Perdoar é libertar-se do peso emocional, sem negar o que aconteceu.
É possível prevenir o câncer trabalhando emoções?
Trabalhar emoções pode fortalecer o sistema imunológico, melhorar o bem-estar e reduzir tensões internas, mas deve ser associado a cuidados médicos e hábitos saudáveis.
Posso curar o câncer apenas com trabalho emocional?
O trabalho emocional é importante para o equilíbrio, mas deve ser realizado em conjunto com tratamentos médicos apropriados.
O que fazer se não consigo perdoar?
A terapia pode ajudar a liberar traumas e bloqueios emocionais, promovendo o perdão a si mesmo e aos outros para o processo de cura.
Vera Lucia Oliveira
Terapeuta Integrativa e instrutora de ThetaHealing. Acolho histórias e facilito curas com leveza, promovendo equilíbrio físico, mental, emocional e espiritual.
Especialidades: Apometria, Radiestesia, ThetaHealing
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